segunda-feira, 20 de abril de 2015

Só tá vento algarvio

Manhã dedicada a Vila Real de Santo António, com a baixa pombalina e visita ao farol.

   





Passámos depois pelo Revelim de Sto. António, Forte de S. Sebastião e pelo Castelo de Castro Marim, com visita guida pelo Sr. Pedro.


Por último visitámos a Casa de Odeleite, uma fonte de uma vida campestre diferente e inovadora.


sábado, 18 de abril de 2015

Estoi

Bela manhã, passada com tranquilidade e com uma surpresa agradável no quintal da D. Graciete da Silva, uma algarvia com uma hospitalidade muito grande. Alguns dos alunos provaram nêsperas pela primeira vez, diretamente da árvore.

   


   

    


Castelo de Silves

Fotografia de Lusofox em Flickr

O castelo de Silves é uma das principais fortificações muçulmanas em território nacional, e uma das que em melhor estado chegou até aos nossos dias. A sua construção remonta aos inícios da dominação islâmica na península, como o parece provar as descobertas arqueológicas de espólio datável dos séculos VIII-IX. Sucederam-se as reformulações até ao século XI, altura em que Silves atingiu o seu apogeu e ultrapassou a antiga cidade de Ossónoba, elevando-se à categoria de principal cidade do Algarve. Com efeito, sob o governo de Al-Mutamide, Silves passou a ser capital de uma taifa (reino islâmico independente), e deve datar desse período a configuração geral do perímetro amuralhado, em planta, que ainda hoje se mantém.
Cercando uma área de aproximadamente 12 hectares, a muralha possuia três portas e uma rede viária interna cruzada, com duas ruas principais. Associada à porta principal - a Porta da Almedina, ou de Loulé - o magnífico Palácio das Varandas, tão celebrado na poesia do rei-poeta Al-Mutamide, dominava toda a cidade.
De 1227 é uma lápide, identificada nas ruínas da Porta do Sol e originalmente associada a uma torre quadrangular que defendia esta passagem, que data a última grande reforma islâmica do castelo, fomentada pelo último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur (GOMES, 1989, p.36).
O complexo sistema defensivo então delineado manteve a organização em duas grandes áreas, a alcáçova e a medina. A primeira, erguida no alto do cerro, era protegida por onze torres quadrangulares, duas das quais albarrãs, salientes do pano de muralha, mas comunicando com ele através de uma passagem superior, o que permitia uma mais eficaz defesa dos panos rectilíneos. No interior da alcáçova destaca-se a magnífica cisterna da Moura, um enorme depósito de água, datável do século XI, e que ocupa uma área de 820 metros quadrados, elevando-se a uma altura de 10 metros.
A medina ligava-se à alcáçova através de uma porta protegida por duas poderosas torres. Rodeia praticamente toda a cidade, e possuia três portas, sendo que apenas a de Loulé se mantém praticamente íntegra, com o seu duplo passadiço de altos arcos de volta perfeita, protegido por uma torre albarrã, e uma estrutura inferior muito provavelmente em cotovelo.
As alterações que posteriormente se efectuaram no castelo de Silves não parecem ter desvirtuado a concepção geral muçulmana. Sabe-se que D. Fernando e D. João I realizaram obras pontuais na fortaleza, desconhecendo-se, contudo, a amplitude dessas intervenções. Bastante mais radical foi o restauro efectuado pela DGEMN, nas décadas de 30 e de 40 do século XX. Nessa altura desobstruiram-se os panos de muralhas e refizeram-se algumas torres que ameaçavam ruir. Foi um restauro algo fantasista que destruiu, entre outros elementos, os restos do Palácio das Varandas. Tal facto, contudo, não foi suficiente para afastar o estatuto desta fortaleza como uma das principais obras de arquitectura militar islâmica, ainda que tardia, que chegaram até hoje, no território nacional.
Fonte: patrimóniocultural.pt (adpat.)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Bifanas

No Seu Café, a horas tardias, comemos as famosas e grandes bifanas em pão caseiro. Contrariamente a outras quintas-feiras, o Seu Café estava sem a sua clientela habitual, os universitários. A justificação chegou de quem nos estava a servir: um arraial no Campus da Penha.



Como o dia de hoje vai começar cedo demais, fomos à padaria Lisbonense, um bem necessário para qualquer notívago que ande pelas noites de Faro, buscar o nosso pequeno-almoço. A grande maioria preferiu um bolo ou um croissant de chocolate e um Ucal.

Viagem

Apesar do trânsito, com um acidente frente ao túnel em Bregenz, toda a gente chegou a tempo de entrar no avião sem grande problema.

A viagem de avião correu sem problemas e agitação, com os alunos organizados em 3 grupos.
  


 





terça-feira, 14 de abril de 2015

Bagagem

Medidas da mala de mão

55cm x 40cm x 20cm

Medida da malinha/mochila extra

35 x 20 x 20 cm

Vestuário aconselhado

·         5 boxers/cuecas
·         5 pares de meias
·         5 T-shirts ou 5 sweat-shirts ou 2 T-shirts e 3 sweat-shirts
·         2 calças (ganga/tecido/leggings)
·         1 pullover
·         1 casaco (levar na viagem vestido)
·         1 guarda-chuva ou casaco impremeável (gabardina)
·         calção ou fato de banho, touca e toalha

Calçado aconselhado

·         1 sapatilhas (levar na viagem calçadas)

·         1 chinelos

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Faro

Das origens à actualidade Os primeiros marcos remontam ao século IV a.C, ao período da colonização fenícia do Mediterrâneo Ocidental. Seu nome de então era Ossonoba, sendo um dos mais importantes centros urbanos da região sul de Portugal e entreposto comercial baseado na troca de produtos agrícolas, peixe e minérios. Entre os séculos II a.C e VIII d.C, a cidade este sob domínio Romano e Visigodo, vindo a ser conquistada pelos Mouros em 713.

Durante a ocupação árabe o nome Ossonoba prevaleceu, desaparecendo apenas no séc. IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente. No séc. XI a cidade passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun. Capital de um efémero principado independente no séc. IX, a cidade é fortificada com uma cintura de muralhas e o nome de Ossonoba começa a ser substituído pelo de Santa Maria, a que mais tarde se junta a designação de Harune, que deu origem a Faro. Na sequência da independência de Portugal, em 1143, o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques e os seus sucessores iniciam a expansão do país para sul, reconquistando os territórios ocupados pelos Mouros. Depois da conquista por D. Afonso III, em 1249, os portugueses designaram a cidade por Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram.

Nos séculos seguintes, Faro tornou-se uma cidade próspera devido à sua posição geográfica, ao seu porto seguro e à exploração e comércio de sal e de produtos agrícolas do interior algarvio, trocas comerciais que foram incrementadas com os Descobrimentos Portugueses.

No séc. XIV a comunidade Judaica começa a ganhar importância na cidade. Uma das suas figuras mais relevantes foi o tipógrafo Samuel Gacon, responsável pela impressão do Pentateuco em Hebraico, sendo o primeiro livro impresso em Portugal no ano de 1487. A comunidade de Faro foi sempre uma das mais distintas da região algarvia e das mais notáveis do País, contando com muitos artesãos e muita gente empreendedora. A manifesta prosperidade dos judeus farenses no séc. XV é interrompida pelo Édito emitido por D. Manuel I, em Dezembro de 1496, no qual os expulsa de Portugal, caso não se convertessem ao catolicismo.

Assim, oficialmente, e só neste sentido, deixaram de existir judeus em Portugal, o que, como é óbvio, também aconteceu em Faro. No local onde estava implantada a judiaria, na Vila Adentro, foi erigido o Convento de Nossa Senhora da Assunção com o patrocínio da Rainha D. Leonor, esposa de D. Manuel I.

Este Monarca promoveu, em 1499, uma profunda alteração urbanística com a criação de novos equipamentos na cidade - um Hospital, a Igreja do Espírito Santo (Igreja da Misericórdia), a Alfândega e um Açougue - fora das alcaçarias e junto ao litoral.

Em 1540, D. João III eleva Faro a cidade e, em 1577, a sede do bispado do Algarve é transferida de Silves. Em 1596 o saque e o incêndio provocados pelas tropas inglesas lideradas pelo Conde de Essex, danificaram muralhas e igrejas, provocando elevados danos patrimoniais e materiais na cidade.

Os séculos XVII e XVIII são um período de expansão para Faro, cercada por uma nova cintura de muralhas, durante o período da Guerra da Restauração (1640/1668), que abrangia a área edificada e terrenos de cultura, num vasto semicírculo frente à Ria Formosa.

Em 1 de novembro de 1755, a cidade de Lisboa é arruinada por um Grande Terramoto que devido à sua intensidade provocou, igualmente, estragos em outras cidades do país, sobretudo no Algarve. A cidade de Faro sofreu danos generalizados no património eclesiástico, desde igrejas, conventos até o próprio Paço Episcopal. As muralhas, o castelo com as suas torres e baluartes, os quartéis, o corpo da guarda, armazéns, o edifício da alfândega, a cadeia, os conventos de S. Francisco e o de Santa Clara, foram destruídos e arruinados. Até finais do séc. XIX, a cidade manteve-se dentro dos limites da Cerca Seiscentista. O seu crescimento gradual sofre um maior ímpeto nas últimas décadas.