sábado, 11 de abril de 2015

Palácio de Estoi



Fonte: Flickr, por Peter Broster
O palácio de Estói, foi concluído no início do século XX, pelo visconde de Estói, sob a direcção do arquitecto Domingos da Silva Meira, A origem do Palácio de Estói remonta a um nobre local, que morreu algum tempo depois do início da construção do palácio, algures em 1840. No entanto, José Francisco da Silva comprou o palácio com o objectivo de o acabar, e as obras acabaram finalmente em 1909. Graças a este feito José Francisco da Silva foi nomeado Visconde de Estoi. 

A construção do Palácio de Estoi foi levada a cabo pelo arquitecto Domingos da Silva Meira, que cultivava um grande gosto pela escultura. O Palácio de Estoi é um complexo arquitectónico e paisagístico com cerda de quatro hectares, situado na aldeia de Estói, perto de Faro. O conjunto reparte-se por três níveis, antecedidos por escadarias duplas, balustradas e portões. 

O palácio, estilo rococó, é decorado com painéis de azulejos e vitrais. O interior do palácio é extremamente detalhado e está elaborado à base de estuque e pastel. O imóvel, que ocupa o nível mais elevado, apresenta uma mistura de estilos, com predominância para o Neoclássico, o Neorococó e a Arte Nova, e está rodeado por extensos jardins, ornados de lagos, fontes e decorados com bustos, painéis de azulejos, estátuas e outros motivos de interesse, entre os quais se salientam um presépio da escola portuguesa do século XVIII e uma escultura de António Canova, intitulada "As Três Graças". No interior do edifício salientam-se, pelo tamanho, decoração e mobiliário, três salas de aparato: o salão nobre, a sala de visitas ou a sala azul e a sala de jantar. Regista-se, ainda, a presença de um capela que exteriormente é marcada por uma torre sineira de acentuada monumentalidade. 

O conjunto arquitectónico tem jardins geométricos, onde é possível ver é possível ver as palmeiras e as laranjeiras, de estilo francês decorados com estátuas. No terraço inferior é possível ver um pavilhão com azulejos azuis e brancos, denominado a Casa da Cascata, e no seu interior está uma cópia das Três Graças, de Canova. No terraço superior, chamado o Patamar da Casa do Presépio, é possível deslumbrar um pavilhão grande com vitrais, ninfas e nichos em vários azulejos. 

Actualmente o palácio serve como uma pousada aberta ao público, depois de ter sido classificado como Imóvel de Interesse Público em 1977. 

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